Apesar de contraditória, essa é a realidade que estamos vivendo: quanto mais mecanismos criamos para otimizar nosso tempo, menos tempo temos para aproveitar a vida.
O trabalho anda consumindo grande parte do dia a dia das pessoas que, mesmo que não estejam em seus escritórios, estão pensando nas tarefas que precisam ser desenvolvidas, nos assuntos pendentes, no que parece que não pode ficar para “amanhã”.
Mas, na ansiedade de “querer ser eficiente demais”, você pode estar esquecendo de viver e muita coisa boa vai ficando pra trás. É nesse momento que surge o questionamento: vale a pena sacrificar sua vida pessoal em função do trabalho?
Saúde, filhos, lazer…
Fomos criados com a ideia de que para sermos realmente felizes, precisamos contar com uma conta corrente bastante recheada. E, para isso, é imprescindível trabalhar diariamente, arduamente em busca de uma carreira de sucesso.
Para se dedicar tanto ao trabalho, você inevitavelmente vai abdicar de outros campos da sua vida.
Mas, não se trata apenas de abrir mão: o caso está em colocar em risco o que é importante para o seu bem-estar.
E ainda tem a pressão psicológica…
Sim, a pressão por resultados, por crescimento pessoal e profissional, por alavancar uma carreira de sucesso persegue quem está no meio empresarial. Para quem preside uma empresa, essa cobrança se torna ainda maior.
No entanto, essa exigência pode ser positiva quando ela instiga o equilíbrio entre uma vida profissional saudável e uma vida pessoal ativa; e não quando uma anula a outra.
E como encontrar esse meio termo?
Essa é a chave do bom profissional! E não há segredo para ela. É uma busca constante. É uma descoberta sem fim. É um “puxa dali e solta daqui”. Mas, dentre tudo isso, uma coisa é certa: abster-se dos pequenos prazeres da vida, da felicidade nos pequenos detalhes em função do trabalho está longe, muito longe, de ser o caminho certo.